*.*
rolou um pcc no prédio da uweba!
Lá pelas 6 fechamos a janela e ligamos o ar. Está na época daqueles bichinhos ridículos que ficam na luz e na noite anterior o escritório já tinha sido atacado por eles.
No meio do barulho do horário do rush ouvimos uns barulhos estranhos, umas coisas caindo e uns gritos ao fundo. Fomos pra janela tentar ouvir melhor.
Um carro de polícia passou com a sirene aberta e de repente um grito bem sonoro:
SOCOOOOOOOOOOOOOORRO!!!!! POLÍÍÍÍÍÍÍÍÍCIA!!!!!!!! ME AJUDA!!!!!!!! TEM UM HOMEM ME PRENDENDO AQUI!!!! QUER ME SEQUESTRAR!!!!
Ficamos assustadíssimos. Conferimos a porta. Fechamos a janela bem devagar.
_ Liga pra portaria, Cathy.
_ ...
_ ...
_ Atendeu e desligou na mesma hora!
_ Liga de novo.
_ ...
_...
_ De novo! Tem alguém no lugar do porteiro, ou alguém mandando o porteiro desligar o telefone!
_ Liga pra polícia!
* * *
_ Olá polícia, tudo bem? Estou ouvindo uns barulhos muito estranhos e uma pessoa gritou por socorro.
_ Eram gritos femininos, senhora.
_ O pior é que não. Eram de homem mesmo. Mais estranho ainda.
_ Entendo senhora.
_ Não sei se isso vai ajudar, mas aqui em cima tem um escritório de uma rede de pizzarias. É uma empresa maior, pode ter acontecido alguma coisa lá.
_ Certo senhora. Vou pedir que a senhora não saia da sala até que tudo esteja resolvido, pois a gente não sabe o que está acontecendo.
_ Ok. Mas como é que eu vou saber que eu já posso sair?
_ Eu vou pedir para os policiais da viatura entrarem em contato com a senhora no local.
_ Vir aqui na minha sala? Pra todo mundo saber que fui eu quem chamou a polícia e depois eles virem atrás de mim? Não, obrigada.
_ A senhora está certa, senhora. A senhora pode entrar em contato direto comigo pelo telefone. E eu informo pra senhora o que aconteceu.
_ Ótimo.
* * *
Em cinco minutos chegou uma viatura. Veio pela rua Rio de Janeiro e desceu a (rua) Timbiras na contra-mão, no trânsito de 6 da tarde.
Menos de 2 minutos depois, outra viatura. Veio pela Rio de Janeiro e subiu no passeio (calçada, quarteirão, etc) do prédio.
No minuto seguinte, mais uma viatura. Que a gente não viu de onde veio.
Esperamos um tempo até que o Hely ligou para a portaria novamente.
_ Agora a polícia chegou, já está tudo bem.
_ Tudo bem nada. Esse povo pode se esconder em muitos lugares. São 17 andares de prédio. Como que a polícia vai revistar tudo?
_ Vou ligar na portaria. Eu conheço a voz dos porteiros.
* * *
_ É da portaria?
_ Sim, é o William.
_ William, o que está acontecendo aqui no prédio?
_ O que está acontecendo eu não sei. Só sei que subiram uns policiais. E não foram poucos não! Foram MUITOS! MUITOS! E mandaram interditar o elevador.
_ Ah... então tá.
_ Qualquer coisa eu aviso.
* * *
_ Enquanto isso, vamos finalizar esse arquivo do Van Gogh. Põe a musiquinha de novo pra gente conferir.
* * *
Trim Trim
_ Alô?
_ Senhor Hely? É o William da portaria. O senhor pode ficar à vontade aí, viu? Tá tudo tranquilo! Era briga de sócios. Esse povo é assim mesmo.
_ Então tá, obrigado.
* * *
Na portaria...
_ Que engraçado, né? Ele é tão machão, trata os funcionários igual cachorro e ficou chamando a polícia...
* * *
Resultado: a emoção foi boa enquanto durou, mas não era nada demais. Não dá nem um Linha Direta. Agora quero saber detalhes! Todos os detalhes. Ho ho ho.
rolou um pcc no prédio da uweba!
Lá pelas 6 fechamos a janela e ligamos o ar. Está na época daqueles bichinhos ridículos que ficam na luz e na noite anterior o escritório já tinha sido atacado por eles.
No meio do barulho do horário do rush ouvimos uns barulhos estranhos, umas coisas caindo e uns gritos ao fundo. Fomos pra janela tentar ouvir melhor.
Um carro de polícia passou com a sirene aberta e de repente um grito bem sonoro:
SOCOOOOOOOOOOOOOORRO!!!!! POLÍÍÍÍÍÍÍÍÍCIA!!!!!!!! ME AJUDA!!!!!!!! TEM UM HOMEM ME PRENDENDO AQUI!!!! QUER ME SEQUESTRAR!!!!
Ficamos assustadíssimos. Conferimos a porta. Fechamos a janela bem devagar.
_ Liga pra portaria, Cathy.
_ ...
_ ...
_ Atendeu e desligou na mesma hora!
_ Liga de novo.
_ ...
_...
_ De novo! Tem alguém no lugar do porteiro, ou alguém mandando o porteiro desligar o telefone!
_ Liga pra polícia!
* * *
_ Olá polícia, tudo bem? Estou ouvindo uns barulhos muito estranhos e uma pessoa gritou por socorro.
_ Eram gritos femininos, senhora.
_ O pior é que não. Eram de homem mesmo. Mais estranho ainda.
_ Entendo senhora.
_ Não sei se isso vai ajudar, mas aqui em cima tem um escritório de uma rede de pizzarias. É uma empresa maior, pode ter acontecido alguma coisa lá.
_ Certo senhora. Vou pedir que a senhora não saia da sala até que tudo esteja resolvido, pois a gente não sabe o que está acontecendo.
_ Ok. Mas como é que eu vou saber que eu já posso sair?
_ Eu vou pedir para os policiais da viatura entrarem em contato com a senhora no local.
_ Vir aqui na minha sala? Pra todo mundo saber que fui eu quem chamou a polícia e depois eles virem atrás de mim? Não, obrigada.
_ A senhora está certa, senhora. A senhora pode entrar em contato direto comigo pelo telefone. E eu informo pra senhora o que aconteceu.
_ Ótimo.
* * *
Em cinco minutos chegou uma viatura. Veio pela rua Rio de Janeiro e desceu a (rua) Timbiras na contra-mão, no trânsito de 6 da tarde.
Menos de 2 minutos depois, outra viatura. Veio pela Rio de Janeiro e subiu no passeio (calçada, quarteirão, etc) do prédio.
No minuto seguinte, mais uma viatura. Que a gente não viu de onde veio.
Esperamos um tempo até que o Hely ligou para a portaria novamente.
_ Agora a polícia chegou, já está tudo bem.
_ Tudo bem nada. Esse povo pode se esconder em muitos lugares. São 17 andares de prédio. Como que a polícia vai revistar tudo?
_ Vou ligar na portaria. Eu conheço a voz dos porteiros.
* * *
_ É da portaria?
_ Sim, é o William.
_ William, o que está acontecendo aqui no prédio?
_ O que está acontecendo eu não sei. Só sei que subiram uns policiais. E não foram poucos não! Foram MUITOS! MUITOS! E mandaram interditar o elevador.
_ Ah... então tá.
_ Qualquer coisa eu aviso.
* * *
_ Enquanto isso, vamos finalizar esse arquivo do Van Gogh. Põe a musiquinha de novo pra gente conferir.
* * *
Trim Trim
_ Alô?
_ Senhor Hely? É o William da portaria. O senhor pode ficar à vontade aí, viu? Tá tudo tranquilo! Era briga de sócios. Esse povo é assim mesmo.
_ Então tá, obrigado.
* * *
Na portaria...
_ Que engraçado, né? Ele é tão machão, trata os funcionários igual cachorro e ficou chamando a polícia...
* * *
Resultado: a emoção foi boa enquanto durou, mas não era nada demais. Não dá nem um Linha Direta. Agora quero saber detalhes! Todos os detalhes. Ho ho ho.
6 Comments:
q aventura hein! Adorei a narrativa.. morri d rir aqui imaginando vc ai na UWEBA.. hihihiihihihihih
complemento:
_Hely, a janela do banheiro tah aberta, e se esse povo desce por lá e entra aqui? Vamos lá fechar comigo!
_Nem vem cathy, como assim um bandido vai se arriscar acima do 15º andar do prédio, descendo por uma corda, pra tentar entrar por uma janela basculante de 30 x 30 cm, sem saber o que tem aqui?
_Sei lá esse povo é louco, vou lá sozinha, se acontecer alguma coisa...
menina, que susto. e eu comecei a ler e imaginar coisas horríveis. credo. que bão que já passou ;)
O melhor agora foi essa historia da janelinha do banheiro! hihihihihihiihih
Hahahah tu nao vale nada!
E a narração foi a melhor.
Hahaha.adorei a narrativa.
-a senhóra está certa, senhóra.
Isso é discurso pronto. Um dia, chegando na minha casa, vi de longe um carro parado na minha porta, com as 4 portas do carro abertas,não me aproximei e liguei pra polícia.
Eles falaram a mesma coisa: -Senhóra, não se aproxime do local até que tudo esteja resolvido. Pode ser perigoso.
-E como vou saber......
-Certo, senhora. Daqui apouco a senhóra liga de novo.
E assim foi.
hehehe
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