21.1.06

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das águas do velho chico, nasce um rio de esperança

Vou navegar...
Com a minha Estação Primeira
Nas águas da integração chegou Mangueira
Opará... rio-mar, o nativo batizou
Quem chamou de São Francisco foi o Navegador
Na serra ele nasce pequenino
Ilumina o destino, vai cumprir sua missão
Se expande pra mostrar sua grandeza
”Gigante pela própria natureza”


A carranca na Mangueira vai passar
Minha bandeira tem que respeitar
Ninguém desbanca minha embarcação
Por que o samba é minha oração



Beleza... o bailar da piracema
Cachoeiras um poema a preservação
Lendas ilustrando a história
Memórias do valente Lampião
Mercado flutuante, um constante vai-e-vem
Violeiro, sanfoneiro, que saudade do meu bem
O sabor desse tempero, eu quero provar
Graças à irrigação, o chão virou pomar
E tem fruta de primeira pra saborear
Um brinde à exportação, um vinho pra comemorar
O Velho Chico! É pra se orgulhar



O Sertanejo sonhou
Banhou de fé o coração
E transbordou em verde e rosa
A esperança do Sertão